sábado, 7 de abril de 2007

AULA PRESENCIAL DO GILBERTO DIA 15/03

A aula presencial foi em Brasília na Faculdade de Educação na UNB.
Primeiramente o Gilberto falou sobre o funcionamento do moodle, do ASTOR e da sistemática do curso.
Começou a aula falando sobre as era da tecnologia onde a informação é muito rápida e que estamos num período de revolução global, com grandes conseqüências na escola e no trabalho.
Falou ainda sobre o triângulo didático (professor-conteúdo-aluno). Onde todos os componentes dos vértices desse triângulo interagem diretamente com a sociedade.
Alguns pontos foram colocados:
Existe uma tensão entre o aluno e o conhecimento.
A escola é um universo fabricado
Disparidade de Linguagens
A escola é um reflexo da sociedade que está inserida

Evoluções Paradigmáticas:
Gilberto cita os paradigmas de Thomas Khun (físico teórico)
Sucessão de paradigmas", de Thomas Khun.
Resolvi então, pesquisar sobre os paradigmas de Thomas Khun

Eis o resultado da minha pesquisa:
Analisando a história da ciência, Thomas Khun defendeu que nem o indutivismo nem o "falsificacionismo" descrevem como a ciência realmente funciona. Ele concluiu que a ciência não é formada apenas de leis e teorias, mas também de "visões de mundo" bem mais amplas - os paradigmas -. Estes determinariam em cada época que objetivos devem ser buscados, que tipos de teorias devem ser formuladas e aceitas, que métodos, critérios e procedimentos são considerados válidos,até qual o tipo de constituição básica o universo possui. Esses paradigmas são produtos de exemplos anteriores que deram certo e passaram a servir de modelo e "inspiração" para os cientistas subseqüentes (Ex: A mecânica newtoniana, a teoria da evolução de Darwin, a relatividade, etc). Os cientistas, ao contrário do que diz Popper, são bastante relutantes em descartar teorias e paradigmas, chegando mesmo a serem intolerantes para com os outros. Segundo Khun, o empreendimento científico passa por várias fases: pré-ciência (para áreas do conhecimento ainda "inexploradas"), quando há uma multiplicidade de paradigmas. "Ciência normal", quando um paradigma triunfa, ganha mais adeptos e passa a dominar a área. Crise, momento em que o paradigma começa a "se esgotar". Nesse momento, "anomalias" se acumulam e hipóteses ad-hoc se ploriferam. "Ciência extraordinária", quando algumas pessoas começam a "perder a fé" no paradigma e começam a apoiar um outro mais promissor. São as revoluções científicas. Momentos de grande "insegurança profissional" para os adeptos dos antigos paradigmas. Essas revoluções mudam o modo como os cientistas enxergam o mundo de tal maneira que, após as mesmas, é como se estivessem em "outro mundo". A ciência extraordinária então passa a ser "ciência normal.”Uma tese fundamental de khun é que, se os cientistas não "se apegassem" a um paradigma, descartando as teorias imediatamente frente a qualquer falseamento, não poderiam resolver problemas esotéricos que só uma dedicação profunda pode proporcionar; pelo contrário, ficariam o tempo inteiro discutindo os "fundamentos" da sua área sem irem à lugar algum. Para khun, um cientista só adere a um paradigma porque acredita que o mesmo irá "resolver os problemas" melhor do que os demais, é uma fé no futuro que, em sua ausência, o desmotivaria. Defende também que uma comunidade só descarta um paradigma quando já existe outro para substituí-lo. E que a "conversão" a um paradigma é um processo lento e gradual que às vezes só se completa quando os últimos adeptos dos paradigmas anteriores morrem.
Fonte: http//portaldovaletudo.uol.com.br
Gilberto coloca que: existe um paradigma dominante que após intervenções de um “núcleo duro” é detonada uma crise paradigmática onde a ciência normal é acionada e estimulada.
Foi falada sobra a linha do tempo onde a humanidade viveu muitos anos na era agrícola que após a revolução industrial entramos na era industrial. Hoje estamos em plena crise paradigmática onde brevemente, entraremos para a era tecnológica. Estamos no olho do furacão. Temos uma sociedade que demanda uma série de necessidades. Somos atores de uma crise paradigmática.

Um comentário:

Prof. Marcelo Leite disse...

Muito bom mesmo.
Obrigado pela ajuda.
Estarei sempre por aqui
Um abraco
Marcelo Leite